O público e vários actores da sociedade, estão espectantes para ouvir de Chakwera, as estratégias para fazer face a persistente escassez de combustível e a suspensão da ajuda dos Estados Unidos, que veio aumentar a pressão sobre a gestão governativa.
Pede-se ao estadista malawiano, planos concrectos, cronograma e um roteiro de actividades exequíveis para recuperar o país que está à beira de um colapso económico, face a escassez cada vez crescente da moeda externa.
O presidente da Coligação dos Defensores dos Direitos Humanos, Guift Trapence, diz esperar que Lazarus Chakwera avance medidas concretas para a recuperação económica, gestão da dívida pública, reformas de serviços públicos para além de medidas para a protecção dos pobres e de austeridade.
O presidente da plataforma nacional de advocacia, Benedicto Kondowe espera que a comunicação do chefe de estado renove a esperança dos malawianos com o anúncio de acções imediatas para enfrentar a crise económica, valorizar o kwacha e reduzir o custo de vida.
Por sua vez, a presidente do Sindicato de Pequenas e Médias Empresas do Malawi, Barbara Banda, diz que a sua agremiação, espera ouvir medidas concretas para proteger o sector privado, atingido duramente pela crise económica.
O Estado Geral da Nação, será apresentado no início da 51ª Sessão do Parlamento, uma Reunião Orçamentária que delibera sobre o plano financeiro de 2025/26 que entra em vigor a 1 de Abril, cinco meses antes das eleições gerais de 16 de Setembro próximo.
O discurso desta sexta-feira, é por sinal o último de Lazarus Chakwera no presente ciclo de governação.
Chakwera assumiu os destinos do Malawi em 2020, com os dados do Escritório Nacional de Estatística a indicarem uma inflação anual de 8,6%, mas em Dezembro de 2024, aumentou para uma média de 32%.
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