Presidente da República anuncia que são conhecidos os promotores da violência em Moçambique

O Presidente da República, Daniel Chapo, anunciou, hoje, que já são conhecidos os rostos dos que promovem o incitamento à violência contra as pessoas utilizando diferentes plataformas digitais.

Trata-se de indivíduos que, segundo o Comandante em chefe das Forças de Defesa e Segurança, promovem acções de destruição de bens e infra-estruturas públicas e privadas, sob a camuflagem de manifestações pacíficas e caravanas.

O chefe de estado sublinhou que perante este facto às forças de defesa e segurança irão agir para a repor a ordem e segurança públicas nos termos e limites da lei.

O Presidente da República falava esta quinta-feira, na Academia de Ciências Policiais, no distrito de Marracuene, na província de Maputo, na vigésima cerimónia de Graduação do curso de Licenciatura e da sétima edição dos cursos de mestrado em ciências Policiais, bem como do juramento da Bandeira.

Na ocasião o chefe de estado desafiou aos formandos a trabalharem no sentido de aplicar os conhecimentos adquiridos para das resposta as novas práticas criminais.

Os oficiais que hoje terminaram a sua formação nos cursos de licenciatura e mestrado em ciências policiais, são especializados nas áreas de segurança pública, investigação Criminal, Migração e fronteira, Administração e logística policial.

Entretanto, o Presidente da República disse ser inadmissível o envolvimento de membros da polícia em práticas criminosas no exercício das suas funções.

Segundo Daniel Chapo, é intolerável que aqueles que recebem plenos poderes do Estado para proteger os cidadãos se envolvam em actividades ilícitas, como é o caso do crime organizado.

Para o Chefe de Estado, os membros da Polícia da República de Moçambique devem evitar comportamentos que comprometam a boa imagem da corporação e do Estado moçambicano.

O Presidente da República considera que estes males devem ser implacavelmente combatidos, pois minam a confiança da sociedade nas instituições e nos seus funcionários e agentes.

Na ocasião, Daniel Chapo desafiou os gestores da ACIPOL a promoverem reformas curriculares de modo a que estas respondam aos desafios crescentes para a segurança nacional. (RM)