No Malawi, profissionais de saúde e professores, serão os primeiros a receber a vacina contra a covid-19.
A inclusão dos professores, surge em resposta às exigências deste grupo de profissionais afectos às escolas públicas, que estão a observar uma greve geral, reivindicando subsídio de risco.
Analisados os pontos apresentados pela união dos professores, a Força tarefa presidencial, entidade constituída pelo governo para lidar com a pandemia da covid-19, disse não ser oportuno atribuir subsídio de risco aos professores.
Com um universo de cento e três mil e treze professores, o governo precisaria de 40,3 biliões de kwachas, cerca de quatro biliões de meticais para viabilizar o pagamento do subsídio de risco por dez meses, correspondentes ao período lectivo.
E para amainar os ânimos, o executivo decidiu que os professores tivessem prioridade na imunização, para evitar o contágio no exercício das suas funções, evitando deste modo a atribuição do subsídio de risco.
A decisão não contentou os professores que continuam a observar a greve pela segunda semana consecutiva, desde o anúncio da reabertura das escolas pelo presidente Lazarus Chakwera.
E para exigir o regresso dos professores às escolas, alunos das cidades de Lilongwe e Blantyre, estão a manifestar-se nas ruas.
A ministra da educação do Malawi, Agnes Nyalonje, disse que o governo continua a negociar com os professores para retomarem as actividades lectivas.
Outras notas que marcam a actualidade no Malawi:
Já foi tornada pública a lista de bens confiscados a Norman Chissale, antigo chefe de segurança e ajudante de campo do então presidente do Malawi Peter Mutharika.
Oitenta e seis viaturas entre ligeiras e pesadas, vinte e um imóveis entre residências e centros comerciais, constam da lista de bens confiscados pelo ministério público, que suspeita terem sido adquiridos ilicitamente.
Chissale que é acusado por vários crimes, aguarda julgamento em liberdade condicional. (RM Blantyre)
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