O país sul-americano registou, esta quarta-feira, um novo máximo diário de óbitos, pelo segundo dia consecutivo, e de novos casos: mais 71.704 contágios e 1.910 óbitos no último dia, numa altura em que se assiste ao colapso da rede hospitalar nas principais cidades do país.
O Ministério da Saúde brasileiro notificou, esta quarta-feira, os piores registos diários desde o início da pandemia no país, a 26 de Fevereiro do ano passado. Nas últimas 24 horas, foram reportadas mais 1.910 mortes associadas à doença Covid-19, um novo máximo diário pelo segundo dia consecutivo (ontem foram reportados 1.641, quando o último máximo diário tinha acontecido a 29 de Julho do ano passado, com 1.595 mortes).
O número diário de novos casos de infecção também chegou a um novo máximo. Foram hoje reportados mais 71.704 contágios (na véspera foram 59.925). O último máximo neste indicador foi a 16 de Dezembro (70.574).
Duas semanas depois das celebrações de Carnaval, que foram oficialmente canceladas, o impacto da pandemia agrava-se, com responsáveis políticos a falar num "dos piores momentos da Covid-19", e numa altura em que foi pedida imposição do recolher obrigatório nocturno em todo o país pelas autoridades sanitárias dos 27 estados brasileiros por causa do colapso da rede hospitalar.
Segundo o site do Ministério da Saúde, o número acumulado de óbitos é agora de 259.271 e o número acumulado de casos ultrapassa os 10.7 milhões.
Ainda de acordo com a tutela, a incidência de casos é agora de 5.101 (3ªfeira era de 5.066) por cada 100 mil habitantes e a de mortes é de 123 (3ª feira era de 122) por cada 100 mil habitantes. (RM /NMinuto)
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