Em Cabo Delgado, a escassez de produtos básicos no distrito de Palma propicia alta de preços e especulação.
Os preços de produtos básicos podem baixar no distrito com a chegada, esta semana, de mais duzentas toneladas de géneros alimentícios.
Desta quantidade, 40 toneladas chegaram, no último domingo via marítima, num navio fretado por comerciantes, cujo acto de descarregamento foi testemunhado pelo director distrital das Actividades Económicas de Palma, António de Ferrão Khanláwia
Outras 160 toneladas, são esperadas ainda esta semana, em dois navios, em parceira com uma companhia que opera nos megaprojectos em Palma, que na semana passada havia já abastecido o distrito com 180 toneladas.
Embora com altos custos para os comerciantes, o mar é até aqui a única via para o transporte de produtos para o distrito de Palma, uma vez que a via terrestre não se mostra viável devido a insegurança, na sequência dos ataques terroristas, na região.
Alguns populares relataram, alegadamente, que o quilo de arroz chega a custar quinhentos meticais e o de açúcar, quatrocentos meticais na sede distrital de Palma, afirmações prontamente desmentidas pelo director distrital das Actividades Económicas de Palma, António de Ferrão Khanláwia, que diz que esses preços nunca foram praticados.
Outros produtos que mexem com os preços são os combustíveis líquidos, nomeadamente o diesel, disponível nas bombas locais ao preço oficial, segundo as autoridades.
Mas a gasolina, encontrada apenas no mercado informal, o litro está a 750 meticais, facto que reconhece o Director Distrital das Actividades Económicas de Palma.
Os preços de combustível e de produtos alimentares que só chegam por via marítima à vila-sede de Palma, devido aos ataques terroristas, são elevados para os comerciantes e consequentemente para a população. (RM)
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