Uma verdadeira “farra” às escondidas era o que acontecia numa discoteca na baixa da cidade de Maputo, todos os finais de semana, desde a introdução do recolher obrigatório no Grande Maputo.
Para despistar as autoridades, o gestor da casa de pasto introduziu duas regras: As entradas aconteciam às 21h e só se podia sair depois das 4h; e nenhuma viatura podia ser estacionada nas imediações do local. Assim, os clientes chegavam em táxis ou "txopelas" e eram conduzidos ao interior do espaço.
Depois de uma investigação, a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), surpreendeu na madrugada de domingo passado mais de 100 jovens num grande aglomerado a divertirem-se, alguns deles aparentando estar sob efeito de drogas.
Quando o responsável da festa apercebeu-se da presença da brigada, gritou "Polícia" e desligou as luzes e a aparelhagem de som para permitir a fuga dos desobedientes.
Segundo a Inspectora-Geral das Actividades Económicas, Rita Freitas, iniciou-se uma verdadeira caça, os jovens escondiam-se onde podiam, chegaram a ser encontradas dez pessoas numa casa de banho e outras dentro dos móveis da cozinha.
O gestor da discoteca encontra-se agora detido na primeira esquadra da Polícia, na cidade de Maputo. (RM)
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