O Parlamento malawiano suspendeu as suas sessões por duas semanas, em virtude de dois deputados e alguns funcionários do protocolo, terem sido infectados pela covid-19.
O encerramento tem por objectivo garantir o cumprimento da quarentena e distanciamento social entre os legisladores, para além de assegurar a desinfecção do edifício parlamentar.
A presidente da Assembleia da República do Malawi, Catherine Gotani Hara, apelou a todos os deputados e funcionários do parlamento e seus familiares a fazerem o teste de covid-19, pois, tiveram contacto com os infectados.
Os casos de coronavírus no Malawi subiram para 2610 com 43 óbitos e mil e cinco recuperados.
Face ao crescente aumento de casos positivos e mortes, o presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, convidou o seu povo a observar três dias de oração em jejum a contar desde esta quinta-feira, para pedir a misericórdia de Deus para travar a propagação da covid-19.
Ainda no Malawi, o Chefe do Estado demitiu a comissão multissectorial de combate à covid-19.
Lazarus Chakwera nomeou uma nova comissão que integra os ministros da saúde, educação, trabalho, justiça, informação, um especialista em medicina, 4 membros da sociedade civil e um líder do partido da oposição no parlamento, o DPP.
Chakwera prometeu dirigir-se a nação quinzenalmente para dar o ponto de situação da pandemia no Malawi, onde a postura de alguns cidadãos têm estado a colocar em risco a maioria.
A título de exemplo, seis cidadãos com covid-19 que retornaram ao país, oriundos da África do Sul, fugiram a caminho do centro de isolamento de Mangochi, no distrito de Machinga.
O director distrital da saúde e serviços sociais de Mangochi, Henry Chibowa, ameaçou divulgar os nomes dos fugitivos, caso não se apresentem voluntariamente ao centro de isolamento. ( RM Blantyre)
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