A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) encoraja a petrolífera francesa Total e a todos intervenientes nos projectos da península de Afungi, província de Cabo Delgado, a retomarem as suas actividades interrompidas depois do ataque terrorista contra a vila de Palma, no passado dia 24 de Março.
O apelo foi feito, esta segunda-feira, em Maputo, pelo presidente da CTA, Agostinho Vuma, na sessão de abertura do Seminário Económico sobre a Industrialização.
O evento foi realizado pelo Ministério da Indústria e Comércio (MIC) em coordenação com vários intervenientes da área, com objectivo de desenhar um alinhamento estratégico e operacional do sector.
“No quadro da nossa missão de promover uma advocacia para a contínua melhoria do ambiente de negócios, encorajamos a Total e a todos os intervenientes dos projectos na península de Afungi a retomarem com vigor e determinação com as suas actividades”, disse.
Vuma defende que a multinacional francesa deve retomar as actividades enquanto se aprimora uma maior parceria na busca de soluções de maior resiliência contra o terrorismo, tido como força inimiga do desenvolvimento e industrialização.
O timoneiro da CTA reconhece que o último ataque terrorista à vila de Palma, considerada a sede dos projectos de exploração do gás natural, representa uma grave ameaça ao processo da industrialização em Moçambique, visto que teve como principal alvo as actividades económicos e os cidadãos.
“Assistimos a uma das mais graves ameaças a industrialização do país com o assalto e ocupação da vila de Palma, visando alvos ligados a projectos de gás natural, numa clara tentativa de causar o caos e revés à florescente indústria”, avançou.
Segundo a fonte, a CTA reconhece, igualmente, os esforços das Forças de Defesa e Segurança (FDS) levados a cabo no teatro operacional norte, que culminaram com a recuperação da vila de Palma, facto que anima as empresas locais e não só para uma retoma mais rápida da actividade económica naquela região. (RM /Notícias)
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