Violência decorria há 11 dias. Hostilidades entre o Hamas e Israel já provocaram mais de 230 mortos
O Gabinete de Segurança de Israel aprovou, esta quinta-feira, um cessar-fogo unilateral para terminar as operações militares na Faixa de Gaza.
Por sua vez, o movimento islâmico palestiniano Hamas confirmou tréguas "mútuas e simultâneas" com Israel, que tiveram início esta sexta-feira às 2h00 locais , avança a Reuters. Os confrontos prosseguiam há 11 dias.
O anúncio do cessar-fogo era esperado, uma vez que Telavive e o Hamas já tinham anunciado a intenção de chegar a este acordo, apesar dos bombardeamentos na Faixa de Gaza que continuaram durante o dia de ontem e que motivaram uma resposta, novamente, com recurso a foguetes a partir do território palestiniano.
A decisão unilateral de Israel também surgiu depois do aumento da pressão feita por Washington, neste sentido.
A confirmação da trégua entre as duas facções ocorreu poucos minutos depois de Israel anunciar unilateralmente o cessar-fogo.
Ali Barakeh, um oficial do Hamas disse à Associated Press (AP) que o cessar-fogo constitui uma derrota para Netanyahu e "uma vitória para a população palestiniana".
Contudo, o sentimento de alerta vai permanecer até que haja informações mais credíveis por parte dos mediadores deste conflito no Médio Oriente, que se arrasta há décadas.
O momento mais recente deste conflito com décadas já provocou a morte a pelo menos 232 palestinianos em Gaza, entre os quais 64 menores, e 1.620 feridos.
Em Israel, as autoridades contabilizaram a morte de 12 pessoas, entre as quais dois menores, e 340 feridos. (RM /NMinuto)
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