A figura do Presidente tanzaniano, John Magufuli, falecido, esta quarta-feira, vítima de doença, vai inspirar novos líderes naquele país, na região e em África.
A convicção é do Presidente da República, Filipe Nyusi.
O Chefe do Estado moçambicano falava, esta quinta-feira, em Nampula, numa mensagem de condolências pela morte do seu homólogo tanzaniano.
Filipe Nyusi disse que sempre manteve uma relação de cordialidade com John Magufuli e lembra os últimos entendimentos alcançados, entre as partes, no âmbito da cooperação bilateral e regional.
As relações de amizade entre Moçambique e Tanzânia remontam ao período anterior à independência nacional, com este país a ser o palco da criação da Frente de Libertação de Moçambique, FRELIMO.
É precisamente por isso que o Secretário-geral desta formação política, Roque Silva, manifesta dor e consternação face à morte de John Magufuli, igualmente membro do Chama-Chama Pinduzi, partido que mantêm relações de amizade com a Frelimo.
O analista político e comentador da Rádio Moçambique, Egídio Vaz, diz que a morte de John Magufuli afecta os moçambicanos por três razões.
Uma relação marcada, nos últimos tempos, pelo interesse de cooperação no combate ao terrorismo.
Egídio Vaz entende que, mesmo com a morte do Presidente tanzaniano, este desígnio vai permanecer intacto.
O Presidente da Tanzânia, John Magufuli, morreu esta quarta-feira, em Dar-Es-Salaam, aos 61 anos de idade, devido a uma doença cardíaca, depois de semanas sem ter sido visto em público, levantando suspeitas de infecção por COVID 19.
Magufuli negava, no entanto, a existência do novo coronavírus no país, afirmando que a Tanzânia estava “livre” da Covid-19, em virtude das orações dos tanzanianos. (RM)
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