Cinco Partidos políticos manifestaram, até ao momento, interesse em integrar o governo de Unidade Nacional, na África do Sul.
Trata-se do Congresso Nacional Africano, Aliança Democrática, Inkata Partido da Liberdade, Aliança Patriotica e Good.
A actualização foi feita em comunicado, esta segunda-feira emitido pelo ANC, no qual diz que as negociações com outras formações políticas estão em curso, na perspectiva de alargamento da base de apoio do futuro governo de Unidade Nacional.
Os cinco partidos que actualmente integram o futuro governo totalizam 273 assentos no Parlamento, o equivalente a 68 por cento.
O Presidente Cyril Ramaphosa toma posse amanha em meio a expectativas de como será a composição do novo executivo, á luz dos resultados das sétimas eleições sul-africanas.
O ANC explicou que o Governo de Unidade Nacional vai ser representado por todos os partidos que nele aderirem e que a tomada de decisões será feita por consenso.
Sublinha que caberá ao Presidente Cyril Ramaphosa a prerrogativa de nomear os membros do futuro executivo, mas sempre em consulta com os líderes dos partidos que integram o Governo de Unidade Nacional.
Diz ainda o ANC que, entre as prioridades, o Governo de Unidade Nacional vai dar primazia ao crescimento económico rápido, inclusivo e sustentável; a promoção do investimento; a criação de emprego; a reforma agrária e ao desenvolvimento de infra-estruturas.
Perante o cepticismo de alguns sectores, o ANC escreve que historicamente, o partido tem demonstrado raciocínio e liderança superiores, de forma continuada, em oito das nove províncias do país.
Diz ainda que o Governo de Unidade Nacional é uma iniciativa liderada pelo ANC e que nenhuma força política vai fazer de refém agenda do partido.
No entanto, a Confederaçao dos Sindicatos Sul-Africanos voltou a afirmar que um governo de coligação, entre o ANC e a Aliança Democrática, não vai ser benéfico para os trabalhadores.
A COSATU refere que a Aliança Democrática sempre votou contra todas as leis laborais no parlamento, desde 1994.
Mesmo assim, a COSATU dá o beneficio da dúvida ao ANC ao referir que compreende que o partido foi empurrado para o Governo de Unidade Nacional devido ás difíceis circunstâncias políticas que a África do sul atravessa. (RM Johannesburg)
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