A Associação Médica da África do Sul (SAMA) alerta que os apagões contínuos de energia eléctrica podem contribuir para a morte de pacientes.
A SAMA, na sigla em inglês, pede que o governo poupe os hospitais dos cortes diários de energia, mesmo que previamente programados.
O porta-voz da Associação Médica da África do Sul, Mvuyisi Mzukwa ,diz que pacientes vulneráveis em hospitais sul-africanos estão em risco, sobretudo os que estão em unidades de terapia intensiva e bebés em incubadoras:
“Há uma forte possibilidade de os pacientes vierem a perder suas vidas. Os que estão em risco são os das unidades de tratamento intensivo. Também estamos preocupados com os casos na maternidade, sobretudo dos que aguardam por uma cesariana de emergência e também os bebés que estão nas incubadoras. Estes todos nos preocupam, porque são os mais vulneráveis no sistema de saúde”, disse.
Mvuyisi Mzukwa revelou ainda que um dos hospitais da provincia de Eastern Cape, praticamente paralisou as actividades, por falta de água, como consequência da falta de energia eléctrica.
Na sua carta semanal, divulgada pela imprensa, o Presidente Cyril Ramaphosa admite que o país não será capaz de eliminar os apagões, a curto prazo.
Reafirma que, de imediato, o governo quer reduzir a frequência e gravidade dos apagões, através de intervenções nas usinas de energia.
Ramaphosa reconhece que esta pretensão é um desafio, enorme devido a idade média das referidas usinas.
Diz ainda que há esforços do governo, para aumentar a oferta de electricidade, mas, no entanto, defende que tais esforços devem ser acompanhados pela redução da demanda, principalmente nas horas de pico (RM Blantyre).
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