As lideranças das comunidades moçambicanas na África do Sul multiplicam os apelos para a legalização dos imigrantes, em meio ao debate sobre estrangeiros indocumentados.
Depois do caso de estupro de oito raparigas sul-africanas, em Junho passado, as organizações anti-imigrantes têm fechado o cerco contra os estrangeiros indocumentados, incluindo moçambicanos.
A última odisseia das organizações anti-imigrantes foi o bloqueio de acesso aos serviços de saúde de um hospital em Pretória, situação que obrigou o governo a emitir uma mensagem de condenação e o envio, de emergência, do ministro da Saúde, Joe Paahla, ao Hospital de Kalafong.
Fora dos holofotes, estes grupos visitam, sem mandados, casas de imigrantes, para exigir documentação e forçar a sua deportação.
No fim-de-semana a reportagem da Rádio Moçambique esteve em Benoni, no município de Ekurhuleni, onde vivem mais de três mil moçambicanos, a maioria ilegalmente.
O chefe da comunidade de moçambicanos em Benoni, Alberto Jaime Mbenhane, diz que não tem sido fácil convencer os compatriotas a legalizar a sua estadia na África do Sul:
Moçambique e África do Sul tinham agendado, para Agosto passado, em Maputo, discussões em torno da imigração ilegal de moçambicanos.
Pretoria decidiu pedir a intervenção dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para pôr fim ao fenómeno da imigração ilegal. As organizações anti-imigrantes acusam os estrangeiros indocumentados de fomentar o crime na África do Sul. ( RM Pretória)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.