África do Sul no mundo de luto pela morte do Papa Francisco

A África do Sul junta-se ao mundo no luto pela morte do Papa Francisco.

O Presidente Cyril Ramaphosa apresentou condolências aos católicos de todo o mundo e disse que morreu um líder espiritual que buscou unir a humanidade e desejou ver um mundo governado por valores humanos fundamentais.

Na mensagem, Ramaphosa descreve o Papa Francisco como um líder da igreja e figura de proa global que promoveu uma visão mundial de inclusão, igualdade e cuidado com indivíduos e grupos marginalizados, bem como a proteção responsável e sustentável do meio ambiente.

O estadista sul-africano acrescentou que a história de vida do Papa Francisco e a sua ascensão á Santa Se, se desenrolaram com humildade e um profundo compromisso em tornar a Igreja e o mundo um lugar melhor para toda a humanidade.

O Arcebispo Anglicano, Thabo Makgoba, disse que a morte do Papa é quase uma perda pessoal descrevendo Francisco como um líder que deu orientações claras em um mundo político complexo e polarizado.

O arcebispo afirmou ainda que o Papa Francisco era um pastor incrível e profético, que defendia uma Igreja dos pobres para os pobres. Por isso, Makgoba diz não ter dúvidas de que os pobres do mundo inteiro sentirão mais falta do Papa Francisco, pois ele foi um defensor e guardião de esperanças e sonhos.

O campo político também não ficou indiferente á morte do Sumo Pontifice. O partido Aliança Democrática diz que o Papa Francisco será lembrado pelo que chama de liderança progressista da Igreja e compaixão pelos necessitados.

As redes sociais estão inundadas de mensagens de pesar, apresentadas de todos os cantos da África do Sul. Todas enaltecem o contributo do Papa Francisco na revolução no seio da Igreja Católica.

Francisco foi o primeiro pontífice não europeu em quase mil e trezentos anos. (RM Johannesburg)