O Parlamento sul-africano rejeitou, esta quarta-feira, a moção de censura contra a presidente do órgão, Nosiviwe Mapisa-Nqakula.
A proposta de moção de censura foi apresentada, há dias, pelo Partido dos Combatentes da Liberdade Económica (EFF) e debatida na noite desta quarta-feira.
Com duzentos e trinta e quatro votos, a maioria do Congresso Nacional Africano, o Parlamento chumbou a proposta do EFF. Registo ainda para setenta e três abstenções, na sua maioria do partido Aliança Democrática, e apenas quarenta e dois votos a favor.
O Partido de Julius Malema pedia a retirada de Nosiviwe Mapisa-Nqakula do cargo de Presidente do parlamento sul-africano.
O EFF diz que Mapisa-Nqakula violou o regimento parlamentar e mesmo a constituição, ao ordenar a retirada, à força, dos deputados deste partido da sala se sessões, aquando da apresentação do Estado da Nação, a nove de Fevereiro passado.
Nesse dia, durante meia hora, os deputados do EFF impediram o discurso do Presidente Cyril Ramaphosa e invadiram o palco onde ele se encontrava.
Após serem expulsos da sala de sessões, o EFF deu um prazo de quarenta e oito horas para que a presidente do parlamento se retratasse publicamente.
Esta quarta-feira, o Congresso Nacional Africano considerou a proposta de moção de censura de teatro político e populismo.
A Aliança Democrática disse que se absteve por se tratar de um incidente isolado.
Outros partidos consideraram de irrelevantes os argumentos do partido de Julius Malema.
Ainda esta quarta-feira, a Aliança Democrática, maior partido na oposição sul-africana, apresentou a proposta de criação de uma comissão ad-hoc para investigar o caso Phala Phala.
Com o apoio de vários partidos na oposição, incluindo o EFF, a proposta defende que o parlamento tem legitimidade de fazer a sua própria investigação em torno do que aconteceu na fazenda do presidente Ramaphosa, em Phala Phala.
O ANC rejeita esta comissão e diz que é preciso dar tempo ás instituições que estão a investigar o caso.
Um relatório da provedora interina de justiça que vazou na imprensa inocenta Ramaphosa do caso Phala Phala. A autoridade tributária sul-africana disse que Cyril Ramaphosa e as empresas dele, eram cumpridores dos deveres fiscais. ( RM /Pretória)
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