A Comissão Eleitoral da África do Sul apela à polícia para acelerar a investigação sobre alegações de que o Partido Umkhonto weSizwe, de Jacob Zuma, terá falsificado as assinaturas que entregou durante o processo de apresentação de candidaturas.
O posicionamento da comissão eleitoral da África do Sul surge depois de relatos da imprensa local apontarem que a polícia do Cabo Ocidental iniciou uma investigação, após uma queixa apresentada supostamente por um antigo membro do Umkhoto WeSizwe.
O referido membro terá dito á polícia que o partido nomeou uma equipa de 20 pessoas para ajudar na falsificação em massa de assinaturas, depois de a comissão eleitoral ter rejeitado o primeiro pedido de registo do Umkhoto WeSizwe.
Na sequência, a tal equipa obteve, fraudulentamente, nomes, números do BI e de contactos telefónicos, através de uma lista de candidatos a emprego que constavam de um banco de dados do Municipio da Cidade do Cabo.
A Comissão Eleitoral Independente diz que esta é uma matéria meramente policial e apela, por isso, que os resultados da investigação sejam conhecidos o mais rápido possível.
Do lado da Comissão Eleitoral apenas é possível verificar se os apoiantes das candidaturas são pessoas vivas e inscritas para votar.
A comissão eleitoral diz ainda que a África do Sul não possui um banco de dados para conferir as assinaturas dos mais de 60 milhões de habitantes.
No último fim-de-semana, o governo sul-africano apelou á população para denunciar qualquer crime relacionado com as eleições.
A Ministra da Defesa disse que foi estabelecido que este tipo de crimes vão ser priorizados pelos órgãos de administração da justiça, polícia e Procuradoria da África do Sul.
Thandie Modise alertou que haverá tolerância zero para os que tentarem perturbar as eleições do próximo dia 29 de Maio, descritas já como as possivelmente mais renhidas da África do Sul.(RM Johannesburg)
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