O Ministro sul-africano da saúde diz que foram registadas pelo menos quatro mortes ligadas à greve dos profissionais do sector.
Desde a última terça-feira, a África do Sul está a testemunhar a greve, com cenas de violência á mistura, liderada pelo Sindicato Nacional de Educação, Saúde e Trabalhadores Aliados.
Joe Phaahla revelou que uma equipa jurídica do governo está a equacionar a possibilidade de uma acção legal em torno das quatro mortes que ele considera estarem directamente relacionadas com a greve.
Phaahla acrescentou que funcionários seniores do Ministério foram enviados para hospitais de Gauteng, a província mais afectada pela greve. As marchas de reivindicação também se fazem sentir nas províncias de Cabo Oriental, Kazulu-Natal, Free State e North West.
O Ministro disse estar em curso um trabalho coordenado com as direcções provinciais para garantir que a situação volte ao normal o mais rápido possível:
“ Nesta fase, temos a sensação de que a violência e a intimidação diminuíram. Em muitos hospitais há mais actividades, mais funcionários estão a regressar e continuaremos a seguir os locais onde ainda parece haver alguma obstrução. Estamos a trabalhar com todas as províncias para ter a certeza de que os serviços retomem ao normal o mais rapidamente possível” , disse.
O Sindicato Nacional de Educação, Saúde e Trabalhadores Aliados exige, entre outros, um aumento salarial de dez por cento. A proposta do governo é de um reajuste de quatro vírgula sete por cento.
Associação Médica Sul-Africana diz ser lamentável que os pacientes estejam a sofrer devido a alguns profissionais de saúde que decidiram iniciar uma greve á escala nacional.
Esta agremiação diz que é incompreensível que trabalhadores essenciais recorram à greve para fazer valer os seus direitos ( RM Pretória).
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