O governo sul-africano diz que está no bom caminho para alcançar a meta de eliminar a malária, até 2030.
No entanto, um comunicado divulgado pelo Ministério sul-africano da Saúde reconhece a existência de desafios nesta missão.
De entre eles, o destaque vai para o aumento das ondas de calor, acentuado pelas mudanças climáticas, com potencial para impactar na transmissão da malária.
Os dados divulgados, esta quinta-feira, apontam que, só o ano passado, a África do Sul registou mais de cem mortes, nos cerca de dez mil casos de malária notificados.
Na leitura destes números, o governo de Pretória diz que demonstram progressos assinaláveis na caminhada para a eliminação da malária, sobretudo nas províncias de Limpopo, Mpumalanga e Kwazulu-Natal, as que mais casos têm notificado. A doenças também costuma ser registada nas províncias de North West e Northern Cape.
Fruto desse esforço, no ano passado, a África do Sul esteve entre os países que receberam prémios de prestígio global, da Organização Mundial da Saúde, pelo comprometimento para alcançar a eliminação da malária.
A nota de imprensa, partilhada por ocasião do dia mundial da luta contra a Malária, realça ainda que Pretória entende que eliminar a doença é uma tarefa ambiciosa que requer, entre outros, recursos sustentáveis e colaboração com os países vizinhos, incluindo Moçambique, Botswana, Eswatini, Namíbia e Zimbabwe.
Para o efeito, a África do Sul afirma que está a trabalhar no sentido de fortalecer e aproveitar a sua experiência na luta contra doenças endémicas, enquanto colabora com os parceiros globais.
Pretória observa ainda que a eliminação da malária vai trazer benefícios económicos e de saúde para o país e a região, em linha com os objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional para 2030 e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
De entre os benefícios económicos para os países da África Austral, o documento que temos vindo a citar, destaca o comércio, turismo e o crescimento económico.
Nestes esforços de eliminar a malária até 2030, o governo sul-africano diz que conta com a colaboração das comunidades, profissionais de saúde, organizações da sociedade civil e organizações internacionais parceiras. (RM Johannesburg)
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