Na África do sul, o diálogo dos partidos políticos do bloco de países de economia emergente (BRICS) e parceiros termina com apelos para uma nova ordem mundial que promova a igualdade.
Os mais de cinquenta partidos políticos que participaram no evento de três dias comprometeram-se a encontrar soluções para os problemas que afectam vários países do mundo.
O Congresso Nacional Africano fez questão de sublinhar que o diálogo, que terminou esta quinta-feira, reafirmou a oposição ao unilateralismo, desigualdade, imposição de sanções injustas e bloqueios económicos.
A declaração adoptada diz claramente que os países do sul global devem encontrar a sua própria soberania, longe das estruturas restritivas dos países ocidentais, que continuam a ditar as políticas de desenvolvimento económico e industrial.
O secretário do Comité central da Frelimo para as Relações Exteriores, Tomé Picasso, diz que o bloco de países de economia emergente pode ser, de facto, a solução para os desafios do mundo actual:
Sabe-se que mais de vinte países querem se tornar membros de pleno direito do BRICS e há outros que, informalmente, manifestaram o interesse em aderir.
Em Agosto próximo os chefes de estado do BRICS realizam a décima quinta cimeira, com a particularidade de o presidente russo, Vladimir Putin, participar virtualmente, conforme foi avançado ontem pelos organizadores. No entanto, em Joanesburgo, estará uma delegação russa, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov. ( RM Pretória)
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