O Director dos Serviços de Protecção e Fiscalização, na Administração Nacional das Áreas de Conservação, diz que a coordenação entre instituições está a contribuir para a redução da caça furtiva em Moçambique.
Jorge Fernando afirmou, ainda, que as unidades de fiscalização e protecção da biodiversidade, órgãos de administração da justiça e a Polícia da República de Moçambique estão a exercer uma pressão sobre os que praticam e os que financiam a caça furtiva.
A fonte explicou que em dois mil e vinte e um foram registadas cento e sessenta e uma incursões de caçadores furtivos no Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo, contra cinquenta e duas do ano passado.
E a Administração Nacional das Áreas de Conservação, ANAC, reportou, no ano passado, que duzentos e trinta caçadores furtivos foram detidos entre 2016 e 2022, apenas no Parque Nacional do Zinave, na província de Inhambane.
Jorge Fernando, falava esta terça-feira, à margem da formação de juízes em matérias de criminalidade contra a vida selvagem, que decorre na localidade da Ponta d’Ouro, em Matutuíne, província de Maputo.
O evento tem por objectivo consciencializar os formandos sobre a importância da biodiversidade e os impactos associados à sua danificação ou perda, de forma a assegurar uma melhor capacidade de julgamento destes crimes. (RM)
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