Antigo presidente do Malawi, Bakili Muluzi, alerta que o país está à beira de um colapso económico, face ao aumento da dívida pública que atingiu 1,2 biliões de dólares.
Para Muluzi, o governo do dia, precisa encontrar soluções colectivas urgentes, convocando um debate nacional que possa reunir tecnocratas em finanças públicas e economia, com vista a ajudar o executivo a aliviar-se da actual situação sócio-económica.
Para o entigo estadista malawiano, se a dívida pública não for controlada, o país corre o risco de cair na falência, facto que não pode ser admitido.
O peso da dívida pública do Malawi, tem sido uma preocupação levantada pela Plataforma Nacional de Advocacia que alerta sobre o aumento de empréstimos pelo governo.
A preocupação surge numa altura em que o presidente do Malawi, Lazarus Chakwera assegurou a directora-gerente do FMI Kristalina Georgieva, ter chegado a acordos oficiais sobre os termos específicos para a restruturação da dívida pública com os credores bilaterais incluindo a China e a Índia.
Segundo Chakwera, os novos termos foram formalizados para se traduzirem em economia orçamentária directa, numa altura em que se apoia uma trajectória fiscal do governo.
Num encontro mantido este fim-de-semana entre Lazarus Chakwera e Kristalina Georgieva, o presidente do Malawi deu garantias de estar igualmente em negociações para a restruturação da dívida com o Afreximbank e de progressos nas discuções mantidas com o Banco de Comércio e Desenvolvimento.
Na ocasião, a directora-gerente do FMI reafirmou o seu compromisso em apoiar o Malawi nos seus esforços de estabilização económica. (RM Blantyre)
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