A Associação de Mulheres para a Promoção do Desenvolvimento Comunitário diz registar com preocupação um aumento de casos de prostituição infantil em Sofala e pede, por isso, a união de sinergias para travar a situação.
Segundo a agremiação, mais de duas mil raparigas estejam envolvidas em prostituição na província.
O fenómeno verifica-se principalmente nos distritos da Beira, Dondo, Nhamatanda, Chibabava e Caia.
Trata-se de meninas na sua maioria de 13 a 19 anos de idade que são forçadas a prostituírem-se ou fazem-no por livre vontade.
A directora executiva da Associação de Mulheres para a Promoção do Desenvolvimento Comunitário, Ângela Jorge, diz que a sociedade deve se unir no combate à prostituição infantil.
“ Existem casos de meninas abusadas sexualmente, forçadas a prostituídas, porque elas nem sequer são prostitutas, são prostituídas porque não estão ainda na idade de praticarem a prostituição. São aliciadas por alguma coisa e acham que naquele momento é possível. Por vezes é a idade da adolescência que lhes conduz a isso, outras vezes é a tal desestrutura familiar, é o contexto social em que elas estão. Então, todos esses contextos contribuem para a prostituição da criança. São idades facilmente de serem aliciadas, enganadas”, disse. (RM)
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