As autoridades sul-africanas de saúde anunciam uma série de medidas para conter o surto de cólera.
As medidas incluem o reforço da vigilância sanitária nos pontos de entrada para a África do Sul.
A equipa de resposta a surtos, será activada sempre que for relatado qualquer caso relacionado a viajantes, com sintomas de cólera.
As autoridades sul-africanas dizem acreditar na possibilidade de o país estar a importar casos de cólera de países vizinhos.
A África do Sul registou a primeira morte por cólera, no passado mês de Fevereiro. Tratou-se de um homem de vinte e quatro anos, com um histórico de viagem por Malawi.
Na altura, esta morte interrompia um longo período de quinze anos, sem óbitos por cólera, na África do Sul.
Volvidos cerca de três meses, a cólera está a preocupar as autoridades, com registo de casos nas províncias de Gauteng, Free State e Limpopo.
O epicentro do surto é a zona de Hammanskraarl, no norte de Pretória, onde foram contabilizadas quinze mortes, de acordo com dados oficiais.
Especialistas estão a aconselhar os profissionais de saúde a tratar todos os casos de diarreia, como suspeitos de cólera, até que se prove o contrário.
Equipas mandatadas pelo governo continuam a investigar as causas do surto de cólera, sobretudo em Hammanskraal depois que surgiram sinais de que a água consumida não atende ao mínimo de qualidade da água potável.
Num comunicado ontem divulgado, a Comissão Sul-Africana de Direitos Humanos diz ser preocupante que a área de Hammanskraal esteja a enfrentar os mesmos problemas quatro anos depois de divulgar um relatório sobre a má qualidade da água na área. ( RM Pretória)
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