As autoridades sul-africanas dizem que já estão a investigar a morte de quatro militares, na província do North West, por suspeita de envenamento por monóxido de carbono.
Os corpos dos quatro militares sul-africanos foram descobertos no interior de um contentor, junto a uma mina desactivada, na zona de Orkney, na província do North West.
Os referidos membros das forças armadas sul-africanas estavam inseridos na operação denominada vala umugodi, no âmbito dos esforços de desmantelamento de redes de mineração ilegal, cuja prática é atribuída a cidadãos de países vizinhos, incluindo Moçambique.
De acordo com o porta-voz das forças armadas sul-africanas, Siphiwe Dlamini, os militares teriam acendido uma fogueira, no interior do contentor, para se proteger do frio que se faz sentir, um pouco por toda a África do Sul.
O monóxido de carbono é um gás levemente inflamável, inodoro e muito perigoso devido á sua grande toxicidade.
É produzido pela queima de carvão e outros materiais ricos em carbono, em condições de pouco oxigénio.
Uma equipa do Laboratorio de Ciências de Pretória esteve nom local e, numa analise preliminar, avança que a morte dos quatro militares pode ter sido causada por enalaçao de monóxido de carbono.
Siphiwe Dlamini garantiu que já está em curso um trabalho de investigação, para apurar mais dados em torno da morte dos militares sul-africanos.
Dados avançados em Fevereiro deste ano, apontavam que o custo da mineração ilegal é estimado em mais de 70 mil milhões de rands anuais.
A mineração ilegal também têm um impacto negativo na segurança e na saúde das comunidades que se encontram junto de minas abandonadas.
Em 2023, o Presidente Cyril Ramaphosa autorizou o envio de mais de três mil militares para ajudarem a combater o crime, com destaque para a mineração ilegal.
Na altura a presidência sul-africanan explicou que os militares vão trabalhar, lado a lado, com as autorudades policiais nesta jornada de combate aos mineiros ilegais. (RM Johannesburg)
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