Na Zambézia, estão disponíveis mais de 230 milhões de meticais para as comunidades abrangidas pelo projecto de sequestro de carbono, com financiamento do Banco Mundial.
Algumas comunidades da paisagem da Zambézia já estão a receber o financiamento do plano de partilha de benefícios, no âmbito do projecto de sequestro do carbono, em implementação há cerca de quatro anos.
Trata-se de um financiamento em que cinco associações já têm o aval do governo moçambicano para receberem o financiamento, das 133 organizações comunitárias de base.
As 133 organizações comunitárias de base foram seleccionadas e aprovadas de um total de mil candidaturas das organizações de base nas comunidades concorrentes na primeira fase.
Cada associação de base comunitária, cujo projecto foi aprovado, vai receber montantes que variam entre trezentos mil e dois milhões de meticais.
No global, as comunidades de nove distritos da Zambézia esperam receber mais de duzentos e trinta e um milhões de meticais.
Moçambique foi o primeiro país, no mundo, a beneficiar do Fundo de Partilha de Carbono, tendo recebido 6.4 milhões de dólares, o equivalente a mais de 378 milhões de meticais, através do Banco Mundial.
O valor é repartido pelas comunidades locais de nove distritos da província da Zambézia, instituições governamentais e sector privado.
A associação dos jovens “Plantar é Vida”, com treze membros, é uma das que recebeu o financiamento de 250 mil meticais, de um total de 633 mil meticais, para reflorestar uma área de dez hectares, com cajueiros, moringa e eucaliptos, como explicou o respectivo presidente, Elísio Tomás.
O administrador do distrito de Gilé, norte da Zambézia, Mariano Maquinze, disse acreditar que os projectos aprovados, no âmbito da partilha de benefícios por sequestro de carbono, vão contribuir para a redução de desmatamento e criar meios de sobrevivência. (RM)
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