O chefe da diplomacia europeia defendeu hoje o reforço da Missão de Paz da ONU no Líbano, atualmente incapaz de se interpor entre o Hezbollah e Israel e que acusa o Exército israelita de disparar contra posições suas.
"Não podem agir de forma autónoma, este é claramente um papel limitado. Podemos considerar expandir este papel, mas exige uma decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou Josep Borrell aos jornalistas durante uma reunião de ministros da Defesa do G7, em Itália.
Borrell precisou, ao mesmo tempo, na rede social X as suas prioridades para o Líbano, entre as quais "um cessar fogo imediato" e "um mandato mais robusto para a Finul".
"Há no Líbano um novo contexto político, pleno de perigos, mas que poderá também conduzir a mudanças. O mais importante é a possibilidade de o país construir finalmente a sua própria soberania, minada por agentes externos", escreveu Borrell.
Apelou ainda para a aplicação da resolução 1701 das Nações Unidas, que marcou o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006, e que estipula que apenas os capacetes azuis e o Exército libanês devem ser destacados para o sul do Líbano, na fronteira com Israel. (RM-NM)
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