O país sul-americano volta a registar um máximo diário de óbitos, num momento em que atravessa a pior fase da crise pandémica. As autoridades sanitárias reportam, ainda, mais 84 mil novos casos de infecção nas últimas 24 horas.
As autoridades brasileiras de Saúde reportaram esta terça-feira mais 3.780 óbitos associados à Covid-19, referentes ao último dia e, portanto, o maior número diário registado no país desde o início da pandemia. O total de vítimas mortais acumuladas, por motivo do vírus SARS-CoV-2, é de 317.646.
São notificados, ainda, mais 84.494 casos de infecção, uma subida considerável em relação aos números reportados no domingo e na segunda-feira, uma vez que no fim-de-semana algumas secretarias regionais de saúde não reportam dados.
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de Fevereiro, é agora de 12.658.109, segundo o site do Ministério da Saúde.
A taxa de incidência da doença subiu para 151 mortes e 6.023 casos por 100 mil habitantes, reflectindo o claro agravamento da situação pandémica no país, que desde o início deste mês de Março tem alcançado novos máximos consecutivos de novos casos de contágio e de óbitos.
Ao mesmo tempo, a administração de Jair Bolsonaro atravessa uma fase de convulsões, tendo ontem executado uma reforma ministerial ao alterar a titularidade de seis pastas, entre elas a da Defesa. Em consequência, esta terça-feira demitiram-se os comandantes dos três ramos das Forças Armadas.
O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 549 mil mortes), e o terceiro país do mundo com mais casos de infecção, sendo superado pelos Estados Unidos (mais de 30,3 milhões de casos) e pela Índia (mais de 12,1 milhões de casos). (RM /NMinuto)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.