O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirma que 30 por cento dos mais de um milhão de deslocados internos em Cabo Delgado por conta do terrorismo continuam a receber assistência nos centros de reassentamento.
Só nos distritos de Montepuez e Mueda estão em funcionamento 10 centros de reassentamento que acolhem mais de sessenta mil deslocados.
São famílias deslocadas que, actualmente, recebem assistência dos programas do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados financiados por diversos parceiros, entre os quais o governo do Japão.
Falando em entrevista à Rádio Moçambique, a Representante do ACNUR em Cabo Delgado, Lara Bomess, afirmou que no âmbito dos projectos, os beneficiários recebem para além de alimentação, formações para a geração de renda para a sua reinserção e autonomia para a sobrevivência.
Para além de assistência humanitária aos deslocados em Cabo Delgado, o ACNUR diz que foram abertas vias de acesso no âmbito da reconstrução da província.
Representante do ACNUR em Cabo Delgado, Lara Bomess, falando em entrevista a Radio Moçambique, inserida na visita que uma delegação japonesa efectua a Pemba para monitorar projectos e programas financiados pelo governo do Japão.
Aliás, o governo do Japão disponibilizou este ano 10 milhões de dólares para apoiar a reconstrução da província de Cabo Delgado, onde várias infra-estruturas foram destruídas nas incursões terroristas.
Refira-se que actualmente, as zonas outrora afectadas pelo terrorismo, são consideradas seguras, e por isso, de acordo com o Governo de Cabo Delgado, as populações continuam a regressar em massa para reiniciarem as suas vidas. (RM)
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