Advogados de Defesa no caso Dívidas Não Declaradas dizem não terem sido notificados a respeito do pedido da Indeminização ao Estado Moçambicano, pelos danos causados na sequência do processo em julgamento.
Ontem, primeiro dia do Julgamento, o Ministério Público pediu a indeminização de mais de 2.9 mil milhões de dólares aos 19 arguidos implicados no caso.
O advogado do arguido Gregório Leão, Abdul Gani, alega que pelo facto de não terem sido notificados pelo Ministério Público, o pedido de indeminização não prosseguiu.
Em reacção à objecção de alguns advogados de defesa, o Juiz da Causa, explicou que mesmo que não tivesse sido feito o pedido pelo Ministério Público, o tribunal teria o dever de tomar alguma decisão em torno da indeminização a favor do Estado.
Não obstante esta exposição, Efigénio Baptista, ordenou a notificação dos réus a respeito do assunto, num prazo de vinte dias, para que querendo, possam requerer do pedido do Ministério Público.
Ainda, esta terça-feira, o juiz Efigénio Baptista recusou o pedido do advogado de Cipriano Mutota, Rodrigo Rocha, relativamente ao uso do uniforme prisional.
Rodrigo Rocha pediu ao tribunal para que o seu constituinte prestasse o julgamento com roupa própria e não com uniforme prisional.
O juiz Efigénio Baptista explicou que a decisão do uso ou não do uniforme durante o julgamento é da competência do Serviço Nacional de Prisões (SERNAP), entidade gestora das prisões. (RM)
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