O declarante, Silvestre Soluda afirmou, esta segunda-feira, em sede de Tribunal que julga o caso das dívidas não declaradas, que a EMATUM estava condenada à morte, antes de nascer.
Referiu que chegou a esta conclusão, por ter constatado que a Ematum apresentava várias irregularidades na sua constituição. Apontou igualmente que a construção de barcos da EMATUM, pelo grupo Privinvest, não teve nenhuma autorização das autoridades competentes em Moçambique.
Falando durante o interrogatório conduzido pelo juiz Efigénio Baptista, o declarante Silvestre Soluda esclareceu que na concepção da EMATUM, não houve uma prévia preparação do projecto.
“Os barcos foram fabricados no hemisfério norte e a agulha magnética, a bússola, estava calibrada para o hemisfério norte; então era preciso adequar para o hemisfério sul “, afirmou.
O declarante Silvestre Soluda, sublinhou que os barcos da EMATUM apresentavam limitações no alto mar por conta da falta de alguns elementos estruturais.
Silvestre Soluda é décimo sétimo declarante a ser ouvido pela Sexta secção do Tribunal judicial da cidade de Maputo na sequência do Julgamento do caso das dívidas não declaradas. (RM)
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