A ré Ângela Leão admite ter feito parte da Mulepe, empresa indicada para servir de veículo na implementação do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
Trata-se de uma empresa que tinha como sócios Cipriano Mutota, Gregório Leão e Leonardo Pene.
A participação da ré Ângela Leão nesta empresa, surge em substituição do primo Benjamim Buque, que representava o esposo Gregório Leão.
Chamada a esclarecer o seu papel na Mulepe, a ré Ângela Leão, disse que não chegou a exercer nenhuma função na Empresa, que é citada como implementadora do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva de Moçambique.
Entretanto, durante a audição, a ré Ângela Leão recusou qualquer ligação com o projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva de Moçambique, mesmo havendo indícios de ter recebido e enviado emails ligados a Privinvest.
Relativamente aos emails recebidos e enviados da sua conta electrónica, a ré disse não reconhecer nenhum dos que foram apresentados pelo Ministério Publico.
Questionada sobre as razões que levaram com que os seus imóveis fossem pagos através do dinheiro da Privinvest, enviado na conta da Empresa M-Moçambique Construções, detido pelo réu Fabião Mabunda, a ré alegou ser incerta a acusação.
Neste Julgamento o Ministério Público, refere na sua acusação, que Ângela Leão, juntamente com o seu esposo Gregório Leão, alcançaram vantagem patrimonial em mais de 253 milhões de meticais, com os valores de subornos da Privinvest.
O valor foi enviado em várias parcelas para a conta da empresa do réu Fabião Mabunda, parte do qual serviu para o pagamento de imóveis no interesse da ré. (RM)
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