A defesa dos réus, Paulo Zucula, antigo ministro dos Transportes e Comunicações, e do empresário, Mateus Zimba, diz que vai recorrer da sentença que ditou a condenação dos dois a 10 anos de prisão pelos crimes de branqueamento de capitais, no âmbito do julgamento do Caso Embraer.
De acordo com a sentença proferida ontem, Zucula e Zimba deverão ainda indemnizar o Estado em 40 e 33 milhões de meticais, respectivamente, e pagar uma multa de 70 milhões de meticais.
Ao mesmo tempo todos os seus bens e valores monetários apreendidos vão reverter a favor do Estado.
A defesa dos réus, representado pelo advogado Tomás Timbana, fala de vícios graves na decisão tomada pelo Tribunal Judicial da cidade de Maputo
“Esta decisão tem vícios gravíssimos, quer porque avançou por um crime que prescreveu, foi recuperar um crime que até o Ministério Público considerou que não fazia sentido acusar, e em segundo lugar, o tribunal ignorou completamente a prova que aqui foi produzida”, disse Tomás Timbana.
Ainda com relação ao mesmo caso, o Tribunal Judicial da cidade de Maputo decidiu absolver, José Viegas, ex-presidente do Conselho de Administração das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), por não se ter provado que tenha recebido dinheiro da empresa brasileira, na compra dos aviões Embraer. (RM)
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