Dois dos três arguidos no caso de desvio de mais vinte e sete milhões de meticais no PMA (Programa Mundial de Alimentação) em Sofala foram condenados a sete meses e dois anos de prisão.
Trata-se do financeiro e sua auxiliar, acusados de peculato e falsificação de documentos, que levaram ao rombo financeiro, em 2021.
A terceira arguida, por sinal a ex-esposa de um dos co-réus, foi absolvida.
Com o valor desviado, os arguidos adquiriram vários bens pessoais como viaturas e imóveis de luxo, bem como criaram empresas, que serão arrestados pela justiça.
Na sentença lida esta terça-feira pelo Tribunal Judicial Provincial de Sofala, o juiz da causa, Nelson Gololombe, referiu que a condenação dos arguidos foi convertida em multa traduzida numa taxa diária de 700 meticais.
O tribunal justifica a decisão com atitude colaborativa dos arguidos, que confessaram os crimes durante o julgamento.
Um dos condenados diz estar satisfeito com a sentença, mas arrependido.
O caso desvio de mais vinte e sete milhões de meticais no PMA foi desvendado pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Sofala na sequência de denúncias. (RM)
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