Um milhão e quatrocentas mil famílias estão envolvidas na produção e comercialização da castanha de caju, no país.
Esta cultura de rendimento é responsável por cerca de 20 mil empregos directos no sector industrial e representa 20 por cento do volume de exportação agrícola nacional.
Entretanto, a castanha de caju continua a registar uma queda progressiva de produtividade e qualidade, resultando em desincentivos de preços transferidos ao produtor desta cultura.
É neste contexto que o Instituto de Amêndoas de Moçambique e a Associação dos Industriais de Caju realizam, em Maputo, um seminário de auscultação e discussão da proposta de revisão da Lei do Caju.
Na abertura do encontro, o Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Celso Correia, disse ser importante alterar o quadro legal existente no sector do caju para maximizar a sua produção e geração de renda das famílias produtoras.
Com a revisão da Lei do Caju pretende-se, ainda, promover a investigação agrária e a transferência de tecnologia para os produtores para além de renovar o parque cajuícola nacional.
Espera-se que no seminário de auscultação e discussão da proposta de revisão da Lei do Caju sejam apresentadas sugestões para adequar as políticas do sector à dinâmica actual do mercado nacional e internacional da cadeia de valor do caju. (RM)
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