Sob o lema “Minha voz, para um futuro de igualdade” celebra-se hoje o Dia Internacional da Rapariga
A data foi instituída em 2011, pela Organização das Nações Unidas, através da Resolução 66/170, com o objectivo de promover a protecção dos Direitos da rapariga em todo o mundo e acabar com a vulnerabilidade, discriminação e violência de que elas têm sido vítimas.
Moçambique continua a registar uma das taxas mais elevadas de prevalência de uniões prematuras, por exemplo, 48% das raparigas casa-se antes de atingir os 18 anos.
No país, vários são os desafios que as raparigas enfrentam com vista a realização dos seus Direitos fundamentais, muitas ainda continuam a ser impedidas de estudar.
Como forma de marcar a data, cujo lema é Minha voz, para um futuro de igualdade, a Coligação Para Eliminação de Uniões Prematuras (CECAP) realiza esta segunda-feira (12), uma Conferência de Imprensa, em Maputo, para apresentar as principais actividades em celebração da data, bem como abordar as principais preocupações relacionadas com a rapariga, especialmente no actual contexto com a pandemia da COVID-19.
As organizações pertencentes à esta coligação pretendem despertar a atenção dos diferentes actores sociais (Governo, Agências das Nações Unidas, ONGs, OSCs, OBCs, Associações e voluntários) sobre os problemas que afligem a rapariga moçambicana e propor soluções ou estratégias funcionais, bem como alternativas eficazes viradas para a protecção dos Direitos da rapariga em Moçambique.
A Coligação para Eliminação das Uniões Prematuras (CECAP), é uma plataforma que reúne mais de 54 Organizações da Sociedade Civil (OSC) empenhadas na defesa e protecção dos Direitos da criança e da rapariga, com especial enfoque para a prevenção e eliminação de Uniões Prematuras. (RM)
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