Cerca de um milhão e quinhentas mil pessoas poderão ser afectadas pelas cheias e inundações na próxima época chuvosa, segundo o chefe do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos na Direcção Nacional de Gesto dos Recursos Hídricos.
Estes fenómenos climáticos poderão provocar ainda a destruição de pelo menos mil e quinhentas escolas, quinhentas unidades sanitárias e mais de centro e vinte mil hectares de culturas diversas.
Agostinho Vilanculos que falava, ontem, à margem do nono Fórum Nacional de Antevisão do clima, notou ser grande preocupação do sector, a vulnerabilidade que as infra-estruturas hidráulicas do país apresentam em resultado dos desgastes causado pelos eventos climáticos dos anos passados.
“Moçambique é um país de jusante, caracterizado por planícies. As infra-estruturas hidráulicas existentes para defender as cheias não estão num bom nível de conservação; elas foram sofrendo o impacto das cheias dos anos passados e não estão na posição de reposição. Está-se a fazer um esforço para mobilizar financiamento para se poder repor”, disse.
A fonte avançou que a previsão aponta para o risco moderado a alto, de ocorrência de cheias, nas bacias do Licungo, Búzi, Púngoè, Incomáti, Umbelúzi e Maputo. (RM)
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