Cerca de 40 membros do grupo extremista Estado Islâmico (EI) foram mortos em combates contra as forças curdas no nordeste da Síria, na sequência de um ataque 'jihadista' a uma prisão, informou esta sexta-feira uma organização não-governamental (ONG).
Trinta e nove 'jihadistas' morreram em confrontos na prisão de Ghwayran, na cidade de Hasakah, enquanto as forças curdas tentavam impedir a fuga dos prisioneiros, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
O ataque desencadeou combates dentro e nas proximidades do estabelecimento prisional, segundo esta ONG que antes tinha dado conta da morte de 18 membros das forças de segurança curdas e de pelo menos 16 membros do EI.
"O número de forças de segurança e guardas prisionais mortos chega a 18", disse o OSDH, referindo ainda que este foi o ataque mais importante desde que o EI foi derrotado em 2019 na Síria, quando foi expulso de seu último reduto no leste do país.
O ataque foi lançado durante a madrugada contra a prisão de Ghwayran, situada em Hasakah, no nordeste da Síria, onde estão detidos milhares de presumíveis 'jihadistas' do EI.
"Vários prisioneiros conseguiram fugir", disse a ONG, sem especificar o número.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), integradas nomeadamente por combatentes curdos, disseram ter detido 89 prisioneiros que tentaram fugir durante o ataque.
A prisão de Ghwayran abriga cerca de 3.500 presumíveis membros do EI, incluindo líderes do grupo extremista, segundo o observatório.
Esta ONG, com sede em Londres, e as forças curdas relatam regularmente tentativas de fuga de prisioneiros do EI.
Na linha da frente do combate contra o Estado Islâmico, as FDS, apoiadas pela coligação internacional, derrotaram o movimento extremista no seu último reduto em Baghouz, na província de Deir Ezzor, no leste da Síria, em 2019.
Desde a derrota, o Estado Islâmico tem realizado ataques mortais de forma regular, principalmente no deserto sírio. (RM-NM)
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