Cerca de noventa por cento da semente que circula no País é tida como falsa e de proveniência duvidosa, conclui um estudo realizado pela Associação de promoção do sector de sementes em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O documento apresentado, esta sexta-feira, em Quelimane, refere que muitos camponeses utilizam o grão no lugar de sementes certificadas.
Celso Ruface, especialista para área de sementes na FAO disse que a utilização de grão no lugar de sementes, contribui para a baixa produtividade das culturas.
“Identificamos que é semente falsa muitas vezes depois de semearmos o produto; quando começam a aparecer plantas diferentes, com características bem diferentes. Na altura da produção verificamos que o grão tem aspecto diferente, um é mais curto, outro é maior, várias cores por ai fora; então é um trabalho que foi feito durante uma campanha que não tem utilidade como semente e vamos buscar grão”, disse.
Celso Ruface chama atenção para a responsabilização dos agentes económicos que colocam no mercado semente falsa e de proveniência duvidosa. (RM)
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