O comité de coordenação provincial do Plano de Reconstrução de Cabo Delgado exige celeridade na execução das obras de reconstrução da província.
Reunido nesta quarta-feira, na Cidade de Pemba, no seu segundo encontro, cujo objectivo era de avaliar o actual estágio desse processo, o órgão constatou, com preocupação, que as actividades estão a decorrer a um ritmo lento.
Observou-se que, o Plano de Reconstrução de Cabo Delgado tem prazo, termina em dois mil e vinte seis, mas que até aqui, quase que não se vê nada, sobretudo nas regiões norte e centro, severamente afectados pelas acções terroristas.
Frederico João, do FOCAD, (Fórum das Associações de Cabo Delgado) e Vasco King, do IDES (Instituto de Desenvolvimento Económico e Social) apontaram lentidão por parte da UNOPS e do PNUD, que são os principais implementadores.
O secretário de Estado, na Província de Cabo Delgado, António Supeia, que partilhou da mesma opinião, orientou para que os implementadores acelerem o passo.
As agências das Nações Unidas UNOPS e PNUD apontam a volatilidade da situação de segurança, como sendo o principal factor que concorre para o atraso na execução do Plano de Reconstrução de Cabo Delgado.
Conhecido com a sigla PRCD, o Plano de Reconstrução de Cabo Delgado, que está sendo implementado desde 2022, é orçado em trezentos milhões de dólares norte americanos. (RM)
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