A Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos esclarece que as confissões religiosas que tiverem reunidas as condições para a retoma dos cultos, podem contactar o Ministério.
A declaração foi feita, esta quarta-feira, na cerimónia de entrega de 20 toneladas de géneros alimentícios às penitenciárias da província de Maputo.
Helena Kida sublinhou que as igrejas devem apresentar um plano estrutural de medidas de prevenção da Covid-19 para que não se tornem focos de alastramento da pandemia global.
“ O prazo que tinha sido fixado, não estávamos a terminar um deadline para aqueles que quisessem abrir, mas estávamos a dizer o seguinte: Por favor, aqueles que têm condições, que são estas, quando estiverem preparados digam. Isto para dizer que eventualmente, não se deve esperar que se abram todas as igrejas ao mesmo tempo, porque nem todas têm as mesmas condições; o que nós estamos a dizer é, os requisitos são estes. Quem for preenchendo, por favor reaja e a partir desta reacção, nós, mais a saúde, iremos verificar aferir a existência dessas condições para depois autorizar a abertura, mas também é preciso que fique claro que a autorização de uma abertura não significa necessariamente que é definitivo, porque a verdade é que há um trabalho que tem que ser feito permanentemente de modo a que, quando percebermos que as condições que um dia existiram, deixaram de existir, a situação muda e vai fechar”, frisou.
Entretanto ontem a Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos anunciou que mais de três mil e quinhentos indivíduos foram detidos por desobediência às normas do estado de emergência. Deste número dois mil e cinquenta e quatro indivíduos foram julgados e condenados a penas de prisão ou multa correspondentes.
Helena Kida falava no Parlamento, quando apesentava o relatório- balanço do Presidente da República, Filipe Nyusi, pelo término do estado de emergência. (RM)
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