Há contrabando de produtos alimentares de Moçambique para o Malawi e vice-versa, através das províncias de Tete e Zambézia.
Diariamente, regista-se a entrada e saída de grandes quantidades de produtos diversos, de e para, sem observar o protocolo alfandegário.
A partir da fronteira aberta do distrito de Tsangano, província de Tete, os produtos são importados para Ntcheu e Balaka, dois distritos pertencentes ao Malawi além da capital Lilongwe.
Através do distrito de Milanje, na Zambézia, os produtos são colocados no mercado malawiano usando o distrito de Mulanje.
Os contrabandistas, recorrem a vias desconhecidas ao longo da extensa linha de fronteira aberta entre Moçambique e Malawi, para colocar no mercado moçambicano, arroz e bebidas alcoólicas e de lá trazem a farinha de trigo, óleo de cozinha, bebidas alcoólicas e refrigerantes.
A Rádio Moçambique soube que além desta situação, a batata reno de Tsangano, está a ser comercializada aos malawianos e estes por sua vez, processam-na com o selo Made In Malawi, incrementando o preço.
O movimento migratório ilegal dos comerciantes malawianos para Moçambique através de Tete e Zambézia, agudizou-se nos últimos seis meses depois de o governo de Lazarus Chakwera ter introduzido o imposto sobre valor acrescentado, com a taxa de 16.5% sobre o óleo da cozinha, agravando os custos de aquisição local.
Motorizadas e viaturas de pequena tonelagem são os meios circulantes mais preferidos pelos contrabandistas.( RM Blantyre)
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