Governo do Malawi pondera encerrar mais uma vez as fronteiras aéreas e terrestres, devido a forte ameaça da terceira vaga da covid-19.
Cada dia que passa, o número de casos da pandemia da covid-19, está a disparar, numa altura em que já se confirmou a circulação da variante indiana, no país.
Para o ministério da Saúde, as fronteiras devem estar fechadas para quase todos os viajantes, com excepção daqueles que estiverem a retornar ao país.
A medida é sugerida pelo sector da saúde numa altura em que o país regista ruptura de stocks da vacina anti-covid-19, o que ditou a paralisação da imunização.
O sector do turismo já reagiu à pretensão de encerrar as fronteiras aéreas e terrestres, afirmando que a medida irá afectar negativamente o sector privado.
Em Março deste ano, o ministro do turismo, Michael Usi, disse no parlamento que, em meados de 2020, as indústrias de turismo e similares perdeu mais de 42 biliões de kwachas, devido ao cancelamento de reservas confirmadas face à pandemia da covid-19.
O turismo é a terceira fonte de divisas do país, depois do tabaco e chá, contribuindo consideravelmente para o crescimento económico do Malawi.
A queda na recolha de receitas neste sector terá um impacto económico negativo para o país.
O director executivo do conselho de turismo do Malawi, Richard Mdyetseni, disse que a proibição de viagens, foi efectuada sem consultas prévias ao sector privado, o que vai sufocar a economia.
“Entendemos que a situação pandémica tende a deteriorar-se mas sugerem outras maneiras de controlar a covid-19 !”, disse Mdyetseni.
Neste momento, o sector da Saúde está a reactivar alguns centros de internamento de doentes da covid-19, face ao aumento de casos da doença. (RM Blantyre)
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