Covid-19: Moçambique espera vacinar cerca de 17 milhões de pessoas até 2022

Cerca de 17 milhões de pessoas com mais de 15 anos de idade serão abrangidas pelo Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, hoje lançado, no país.

 O plano, com quatro fases, contém orientações e acções que vão garantir que o processo de vacinação decorra de forma segura e sem qualquer tipo de sobressaltos.

A primeira fase de vacinação inicia segunda-feira e vai abranger profissionais de saúde, idosos vivendo em lares de terceira idade, trabalhadores dos lares, doentes com diabetes e membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, que dirigiu o lançamento do Plano, alerta a sociedade a estar vigilante em relação a boatos e desinformação que possam surgir em relação a eficiência da vacina.

“Devemos garantir que este plano de vacinação contar a covid-19 seja implementado e que todos os intervenientes do processo respeitem os critérios neles definidos. Se os intervenientes neste processo observarem os critérios definidos no plano e cada um de nós ser vigilante, estaremos a assegurar que a vacina chegue de facto aos grupos alvos definidos em cada fase da vacinação. A experiência ensina-nos que em momentos como estes que estamos a viver, haverá sempre tendência de surgirem notícias falsas, campanhas de desinformação, rumores e boatos com  o intuito de desacreditar o processo. É assim que temos que estar muito atentos aos possíveis actos de desinformação em torno do processo de vacinação”, afirmou.

Explicou que o plano deve ser visto como um guião de longo prazo que estará sujeito a ajustamentos periódicos sempre que se justificar.

O Primeiro-Ministro sublinhou que o governo continua em contactos com seus parceiros para que Moçambique tenha acesso a mais vacinas.

Já o ministro da Saúde, Armindo Tiago, garantiu que estão criadas todas as condições logísticas para melhor gestão do processo de vacinação.

Mulheres grávidas e menores de quinze anos de idade não vão receber a vacina. A exclusão deste grupo deve-se a falta de evidências científicas sobre a eficácia e segurança da vacina nestes grupos etários. (RM)