O Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) retomou a exportação de feijões para a China e Dubai, após uma interrupção provocada por restrições impostas devido à pandemia de covid-19, disse esta terça-feira o director-geral daquele organismo, Mohamed Valá.
Mohamed Valá, citado pelo Jornal Notícias, avançou que o ICM vai exportar 20 mil toneladas de feijão bóer e feijão holoco, numa primeira fase, para a China e Dubai.
A quantidade corresponde a 48% da meta de 200 mil toneladas que Moçambique vai vender para aqueles dois mercados este ano.
As exportações estão a ser feitas através do porto de Nacala, na província de Nampula, adiantou o director-geral do ICM, Mohamed Valá.
A aposta de Moçambique nos mercados da China e de Dubai surge como alternativa à Índia, que era o principal destino de feijões produzidos no país, mas que vem perdendo esse estatuto devido a restrições impostas pelo excesso de produção dos produtores indianos.
Moçambique regista 11 óbitos por covid-19 e 1.507 pessoas infectadas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 606 mil mortos e infectou mais de 14,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. (RM)
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