Martine Moïse, viúva do presidente haitiano Jovenel Moïse, revelou como aconteceu o ataque que vitimou o marido.
Martine Moïse, a viúva do presidente haitiano Jovenel Moïse, falou pela primeira vez depois do ataque que vitimou o marido e descreveu o momento em que os assassinos o "crivaram" de balas.
De acordo com Martine, que também foi ferida durante o ataque, tudo aconteceu de forma tão repentina que o marido nem sequer conseguiu dizer "uma única palavra". Num "piscar de olhos, os mercenários entraram em minha casa e crivaram o meu marido com balas”, acrescentou, detalhando como tudo aconteceu.
“Este ato não tem nome porque a pessoa tem que ser um criminoso sem limites para assassinar um presidente como Jovenel Moïse, sem nem mesmo lhe dar a possibilidade de dizer uma única palavra”, desabafou.
Martine, que teve de receber tratamento hospitalar, prometeu ainda dar continuidade ao trabalho do marido. “Estou a chorar, é verdade, mas não podemos deixar o país perder o rumo. Não podemos permitir que o sangue do presidente Jovenel Moïse, meu marido, nosso presidente a quem tanto amamos e que nos amou, flua em vão", disse, numa publicação na rede social Twitter
A polícia haitiana diz que o ataque do passado dia 7 foi perpetrado por um comando composto por 28 pessoas, das quais 26 são colombianas e duas outras são haitianas-americanas.
Até agora, 20 pessoas foram detidas pelo alegado envolvimento direto no ataque, incluindo 18 colombianos e os dois americanos.
O Governo colombiano confirmou que vários dos detidos são antigos militares e ofereceu a sua cooperação às autoridades haitianas na investigação. (RM)
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