As perdas económicas causadas por catástrofes naturais caíram para 120.000 milhões de dólares (110.000 milhões de euros) no primeiro semestre, segundo uma estimativa da Swiss Re, com as tempestades e inundações a fazerem subir a fatura das seguradoras.
O montante dos prejuízos é inferior em 32.000 milhões de dólares ao do primeiro semestre de 2023, que foi marcado por terramotos devastadores na Turquia e na Síria. No entanto, este montante está acima da média de dez anos de 98.000 milhões de dólares para a primeira metade do ano, disse a resseguradora suíça num comunicado.
Na semana passada, a rival alemã Munich Re também estimou as perdas económicas em 120.000 milhões de dólares para o primeiro semestre de 2024.
Os custos cobertos pelas seguradoras ascenderam a 60 mil milhões de dólares, mantendo-se ao mesmo nível que no primeiro semestre de 2023.
As tempestades severas, acompanhadas de tornados, granizo e chuvas fortes, geraram, por si só, 42 mil milhões de dólares em perdas seguradas em todo o mundo, de acordo com a Swiss Re, que actua como seguradora das seguradoras.
"Nos Estados Unidos, 12 tempestades causaram, cada uma, perdas de mil milhões de dólares ou mais", sublinha o grupo suíço no comunicado de imprensa.
O grupo sublinha regularmente os elevados custos incorridos pelas tempestades, com o montante dos prejuízos a aumentar devido a vários fatores, incluindo "a inflação, que contribuiu para um aumento dos custos".
Os custos cobertos pelas seguradoras ascenderam a 60.000 milhões de dólares, mantendo-se ao mesmo nível que no primeiro semestre de 2023.
As tempestades severas, acompanhadas de tornados, granizo e chuvas fortes, geraram, por si só, 42.000 milhões de dólares em perdas seguradas em todo o mundo, de acordo com a Swiss Re, que atua como seguradora de seguradoras.
"Nos Estados Unidos, 12 tempestades causaram, cada uma, perdas de mil milhões de dólares ou mais", sublinha o grupo suíço no comunicado.
O grupo destaca regularmente os elevados custos provocados pelas tempestades, com o montante dos prejuízos a aumentar devido a vários fatores, entre os quais "a inflação, que contribuiu para um aumento dos custos de construção dos edifícios", explicou Jérôme Jean Haegeli, economista-chefe da Swiss Re, citado no comunicado.
Com a vaga de inflação, a resseguradora registou uma subida dos custos, nomeadamente no setor da construção, com o aumento dos materiais de construção a fazer subir o custo das reparações.
As inundações representaram 14% das perdas seguradas, devido a acontecimentos nos Emirados Árabes Unidos, na Alemanha e no Brasil.
De acordo com as estimativas do setor, as perdas seguradas devido a inundações nos Emirados Árabes Unidos deverão ascender a, "pelo menos, 2.000 milhões de dólares, o que faz com que seja a catástrofe natural mais cara registada no país".
Tendo em conta a categoria conhecida como catástrofes provocadas pelo homem (como incêndios ou acidentes industriais), os custos para as seguradoras ascenderam a 66.000 milhões de dólares, contra 65.000 milhões no primeiro semestre de 2023. (RM-NM)
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