O Governo diz que o custo de vida de que alguns cidadãos se ressentem, resulta em parte, da vandalização de infra-estruturas no âmbito das manifestações associadas ao processo eleitoral do ano findo.
Falando, esta terça-feira em conferência de imprensa em Maputo, após o término da quarta sessão ordinária do Conselho de Ministros, o porta-voz do órgão, Inocêncio Impissa, deu exemplo das consequências das manifestações havidas na cidade da Matola, província de Maputo.
“ Era uma consequência previsível das manifestações, e já agora, em particular, para a cidade da Matola. Pelo menos no raio onde esta acção aconteceu da paralisação, as populações que viviam na circunvizinhança não precisavam apanhar chapa para comprar um quilo de arroz, um litro de óleo, um quilo de açúcar. Hoje, com o mesmo dinheiro que compravam na altura, no seu mercado aproximado, precisam de apanhar chapa, gastando uma parte do dinheiro que não precisavam gastar porque o mercado estava próximo de casa. Hoje, o custo de vida aumentou um pouco mais porque para além de ter dinheiro para comprar o que compravam, tem de ter mais dinheiro de chapa que já não precisava na altura quando o mercado estava próximo”, disse.
Na mesma ocasião, Inocêncio Impissa referiu que o Governo está a manter encontros com as comunidades circunvizinhas das portagens da TRAC e da REVIMO, tendo em vista tomar medidas alternavas ao custo de operação.
Na sessão desta terça-feira, o Conselho de ministros decretou luto nacional de 3 dias, a partir desta quarta-feira, devido a morte do antigo presidente da República Namíbia, Sam Nujoma.
Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, durante os três dias de luto, a bandeira nacional e o pavilhão presidencial deverão ser içados à meia haste.
Ainda na sessão desta terça-feira, Inocêncio Impissa, garantiu que pelo menos 95 por cento dos funcionários e agentes do Estado receberam até hoje o décimo terceiro salário, decorrendo, em relação aos remanescentes cinco por cento, o processo de disponibilização de fundos.
Explicou que sobre horas extraordinárias aos professores e profissionais da saúde, bem assim a dívida com os fornecedores de bens e serviços ao Estado, o compromisso será honrado em duas fases.
A primeira fase será dentro dos primeiros 100 dias de governação e a outra parte ao longo deste ano.
Na sessão, o governo apreciou informações sobre a época chuvosa e ciclónica 2024/2025 e o processo de remoção de Moçambique da Lista Cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional. (RM)
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