Algumas unidades sanitárias do país enfrentam a escassez de medicamentos, devido à dependência da ajuda externa.
É uma constatação feita esta quinta-feira, em Maputo, pelas organizações da sociedade civil, durante a Conferência sobre Acesso à Saúde em Moçambique.
O Pesquisador do Observatório Cidadão para Saúde, Rogério Simango, aponta o desembolso tardio da ajuda, por parte dos parceiros de cooperação, como um dos factores que contribuem para a escassez de fármacos nos hospitais.
Rogério Simango diz que actualmente, o Orçamento do Estado tem um défice de quatro por cento, para atender às necessidades do sector da saúde.
É neste contexto que Moçambique quer colher a experiência da Argentina, de recuperação de recursos gastos pelos cidadãos que aderem aos serviços de saúde públicos, mesmo tendo seguros de saúde, explica a Coordenadora da Rede Aliança para Saúde, Violeta Bila.
Na Conferência Sobre Acesso à Saúde em Moçambique, serão apresentados resultados de três pesquisas, realizadas pelas organizações não-governamentais Medicus Mundi, Observatório Cidadão para Saúde e Namati.
Dados do Inquérito sobre Orçamento Familiar 2019/2020 apontam que cerca de 45 por cento da população residente em áreas rurais, não tem acesso aos serviços de saúde. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.