O Ministério Público mostra-se irredutível em relação ao grau de culpa imputada aos 19 réus, implicados no julgamento do caso Dívidas não declaradas.
Na sessão desta quinta-feira referente a apresentação das alegações finais, a magistrada do Ministério Público, Ana Sheila Marrengula, disse que foram apreendidos 107 imóveis que terão sido construídos ou adquiridos com valores provenientes do grupo Privinvest.
Destes imóveis, constam residências, estabelecimentos comerciais e hotéis, incluindo 36 parcelas de terra e outras benfeitorias.
No âmbito das apreensões, a magistrada do Ministério Publico, Ana Sheila Marrengula, anunciou também o congelamento de 80 contas bancárias contendo um saldo positivo de mais de 53 milhões de meticais.
Ainda na sessão de ontem, o Ministério Público disse estar desiludido com a actuação da Ordem dos Advogados de Moçambique, constituída assistente no julgamento do caso Dívidas não declaradas.
Na sua exposição a Magistrada do Ministério Publico, Ana Sheila Marrengula, explicou que tanto na instrução preparatória, assim como na fase da produção de prova, não sentiu o engajamento da agremiação como seu assistente. (RM)
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