O Conselho de Segurança das Nações Unidas diz ser urgente a implementação das decisões do Tribunal Internacional de Justiça em relação ao conflito israelo-palestiniano, na Faixa de Gaza.
O entendimento foi manifestado, ontem, na sessão do Conselho presidida por Moçambique e que debateu a situação do Médio Oriente, incluindo a Palestina.
Moçambique associa-se a esta necessidade, como referiu o representante-permanente de Moçambique país junto da ONU, Pedro Comissário.
É na sequência disso, que o Tribunal Internacional de Justiça ordenou que Israel interrompa todas as operações militares, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Os juízes também determinaram que o governo israelita deve permitir a entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o sul de Gaza e o Egipto, além de garantir o acesso de observadores externos para monitorar a situação e reportar à corte, em um mês, sobre as medidas adoptadas.
Apesar de serem obrigatórias, as medidas estão em incumprimento, numa altura em que o Tribunal tem um mandato de captura contra o líder israelita Benjamin Nethanhayu e alguns dos membros do seu governo e exército, provocando um debate global sobre o mérito da decisão.
Moçambique diz que se trata de uma decisão que deve ser olhada dentro do poder que cabe ao Tribunal Internacional de Justiça.
O representante-permanente das Nações Unidas falava à imprensa nacional que cobriu, esta semana, os derradeiros momentos da presidência moçambicana do Conselho de Segurança da ONU que amanhã termina.
Ontem, Pedro Comissário dirigiu a sessão do órgão sobre a situação no Médio Oriente, incluindo na Palestina. (RM Nova Iorque)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.